Reflexões sobre a música Fernando Lopes-Graça

 19 Mai, 16:33
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REFLEXÕES SOBRE A MÚSICA
(Segunda edição muito aumentada)
Fernando Lopes-Graça
Edições Cosmos Lisboa - 1978
Páginas:264
Dimensões: 195x135 mm
Peso: 255
IS 1543325890
Exemplar em muito bom estado, alguns picos de desgaste na capa.

PREÇO:18.00EUR
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ÍNDICE

INTRODUÇÃO À EDIÇÃO DAS OBRAS LITERÁRIAS.
DA NATUREZA E VALOR DA MÚSICA DA CRIAÇÃO E DAS OBRAS

Polifonia e harmonia.
À volta do dodecafonismo
Breve defesa de Milhaud
Beethoven Bela Bartok: um encontro
Uma entrevista
DA INTERPRETAÇÃO E DOS INTÉRPRETES.
Virtuosos.
Outra vez o virtuosismo e os virtuosos.
Virtuosidade extrospectiva e virtuosidade introspectiva
Romantismo e equilibrio
Um grande violinista: Jacques Thibaud
Biografia e interpretação.
Historicismo e música viva...
Weingartner e o critério histórico da interpre tação


A MÚSICA E O HOMEM

A música e o homem
Doutrinas antimusicais
Música e cultura
Variações sobre o fado
O estilo religioso na música
Breves considerações acerca do valor e do sentido cultural e social dos orfeãos
Dois diálogos
O testamento musical de Prokofieff

NUNCA eu poderia imaginar alguma vez que os meus escritos viessem um dia a merecer de um editor a honra de uma copilação geral sob a luzida designação de Obras Literárias. Copilação geral é maneira um tanto forçada de dizer, pois que, na realidade, muito fica ainda fora da recolha: bastante miuçalha crítica em diversos periódicos, colaboração menor em enciclopédias, uma que outra entrevista ou artiguito em jornais, praticamente toda a contribuição pessoal no Dicionário de Música, primeiramente gizado por meu ilustre mestre Tomás Borba - sem falar nas traduções de escritores como Roussean, Balzac, Romain Rolland, Thomas Mann, Keller, Mörike, bem assim de uma meia dúzia de obras teóricas da música.

Quanto à expressão Obras Literárias, será talvez aconselhável que sobre ela nos detenhamos um instante, para vermos o que ela propriamente aqui significa. É possível que semelhante expressão choque muitos dos aristarcos, encartados ou leigos, das nossas letras, para quem o «literárioé coisa de todo específica, circunscrita tão-só ao domínio das belas-letras, o romance, a poesia, o drama, o ensaio, e assim de seguida.

Tranquilizem-se eles. O autor não é de facto um literato, não é um escritor, no sentido mais corrente e mais prezado da palavra, tal como já teve ocasião de o expressar em escrito público (1). Porque chamar então Obras Literárias à copilação das prosas de um autor que confessa não ser nem literato nem escritor?

V. Oliveira

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